Em 2017, recebeu na Aleam a medalha do mérito legislativo/Foto Aleam
Notícia do dia 10/03/2019
A professora Keila Nogueira pertencente ao quadro efetivo Secretaria de Estado da Educação (Seduc ) assume nesta segunda-feira, 11, o comando da Coordenadoria Regional de Educação de Parintins. Keila irá comandar uma forte instituição responsável pelo comando de dezenas de escolas dentro com mais de 15 mil estudantes. É a maior estrutura da educação no interior do Amazonas.
Keila Nogueira se destacou na liderançaa da greve dos professores do início de 2018. No polêmico encontro entre professores e Amazonino em março do ano passado no Amazon River, a professora debateu fortemente com o então governador e exigiu respeito a classe.
Nesta sexta-feira, pelo que apurou o site AmEmPauta, aconteceu em Manaus um encontro de Keila Nogueira e a ex coordenadora Odineia Garcia com o secretário de educação, Luís Castro.
Odineia em conversa com o site agradeceu a oportunidade de comandar a Seduc em Parintins. Disse que quinta-feira, em reunião com a equipe da Coordenadoria e gestores das escolas, se despediu do cargo reiterando os avanços. Lembrou que o prefeito Bi Garcia foi parceiro junto com a Secretaria de Educação em várias ações.
Biografia
Servidora da Secretaria Estadual de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc), Keyla Regina Pontes Nogueira é natural de Parintins e graduada em Licenciatura em Letras pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Liderança do Movimento de Luta dos Servidores da Educação em Parintins, a professora é lotada, naquela cidade, na Escola Estadual Senador João Bosco.
Em 2009, Keyla Regina desenvolveu o projeto de dança como resgate do educando ao ambiente escolar, na modalidade EJA, obtendo o primeiro lugar nas apresentações municipais de educação inclusiva. Em 2017 esteve à frente do projeto #opinião, desenvolvido nas séries do ensino médio, que trabalhou a temática da lixeira pública de Parintins e conquistou a primeira colocação no Evento PCE de Portas Abertas, financiado pela Fapeam. Em 2018, atuou na apresentação da XIX Conferência Brasileira de Folkcomunicação, com o artigo “Invisibilidade simbólica feminina e relações de dominação: um olhar a partir das Lavadeiras do Piraí no Andirá Amazonas”.
Márcio Costa/AmEmPauta
