No dia em que a Polícia Militar do Amazonas completa 182 anos de importante atuação, a corporação em Parintins há anos sofre com falta de estrutura. Não há sequer um quartel decente para que os policiais possam exercer seus trabalhos com tranquilidade.
Hoje os policiais utilizam o prédio do Pelotão Mirim que foi improvisado como quartel e os pequenos estudantes estão usando um prédio da Igreja Presbiteriana.
Em contato com o site AmEmPauta, o comandante do 11° Batalhão de Polícia Militar de Parintins, Tenente Coronel Navarro confirmou que a situação é precária. "Não há verba para manutenção do quartel, temos que comprar telhas, comprar material elétrico, lâmpadas, disjuntores, pagar a limpeza dos ar condicionados, comprar material de limpeza em geral e etc", lamentou. "Até a internet é paga por nós", completou.
As dificuldades não param por aí. A corporação informou que houve redução de 80% de gasolina para viaturas em novembro de 2018 e até este momento a quantidade não foi normalizada causando prejuízo as rondas. Também não há combustível para lanchas e nem parece motos.
Comandante Navarro disse que com um novo quartel, seria possível trabalhar dignamente. "Com mobílias apropriadas e não cadeiras de escolas. Deixaríamos de manter um prédio velho e poderíamos receber melhor as pessoas, fazer reuniões entre outras vantagens", vislumbrou.
Espera
Já são pelo menos cinco anos sem soluções efetivas no que se refere a um novo quartel. O vereador cabo Linhares lembra que lamentavelmente o Governo do Estado não executou emendas impositivas em 2015 para construir uma nova sede da PM. "As emendas impositivas na época de R$ 500 mil dos deputados Bi Garcia, Cabo Maciel e Platiny Soares não foram efetivadas", disse.
Governo do Estado
O prefeito Bi Garcia afirmou que há uma articulação junto ao Governo do Estado para a construção da sede.
Informou que na reunião que terá com o governador Wilson Lima levará também o Comandante Navarro para expor a situação atual em que passa a corporação. Confirmou também que sua emenda impositiva, assim como do deputado Cabo Linhares e Platiny Soares que somavam R$ 1,5 milhão não foi executadas pelo Governo do Amazonas.
Márcio Costa/AmEmPauta