A Contabilidade como instrumento de gestão empresarial

Amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

   A Contabilidade como instrumento de gestão empresarial Divulgação Notícia do dia 23/04/2023

Por Dielson Brelaz 

 

Estamos de volta, é sempre um prazer poder trazer esclarecimentos contábeis e administrativos de forma simples que o ajudará a desempenhar suas atividades individuais e empresarias de forma prática no dia-a-dia. 

 

Nosso artigo de hoje está excelente e terá como tema: 

 

A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO EMPRESARIAL

 

 

A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

 

Contabilidade Gerencial, em síntese, é a utilização dos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir uma entidade. A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações - e a contabilidade é a principal delas. Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como mera burocracia para atendimento governamental. 

 

Objetivamente, o custo médio de uma contabilidade de empresa de pequeno porte (faturamento até R$ 120.000/mês) é acima de R$ 600,00. Numa empresa de médio porte (faturamento até R$ 1.000.000/mês) este custo vai a R$ 3.000,00 ou mais. Tais empresas precisam aproveitar as informações geradas, pois obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes: a tomada de decisões com base em fatos reais e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz – o uso da contabilidade.

 

A contabilidade gerencial não “inventa” dados, mas lastreia-se na escrituração regular dos documentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial.

 

Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros:

 

Projeção do Fluxo de Caixa

Análise de Indicadores

Cálculo do Ponto de Equilíbrio

Determinação de Custos Padrões

Planejamento Tributário

Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário

 

 

CONDIÇÕES

 

O primeiro passo para uma contabilidade verdadeiramente gerencial, é que esta seja atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis.

 

Desta forma, pressupõe-se, entre outros, que uma contabilidade para uso gerencial deva ter: 

 

Contas bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos, sendo as diferenças demonstradas e que tais diferenças não afetem o resultado pelo regime de competência. Admite-se, tão somente, as típicas “pendências” bancárias, como cheques não compensados e pequenos valores de débitos e créditos a ajustar. Valores expressivos, como débitos de juros e encargos sobre financiamentos, devem estar contabilizados.

Provisões de Férias e 13º Salário feitas mensalmente, com base em relatórios detalhados do departamento de recursos humanos. A falta de provisão mensal distorce as demonstrações contábeis, pois o regime de competência não é atendido.

Depreciações, amortizações e exaustões, contabilizadas com base em controles do patrimônio.

Registro dos tributos gerados concomitantemente ao fato gerador, efetuando-se também a Provisão do IRPJ e CSLL, conforme regime a que está sujeito a empresa (lucro real, presumido ou arbitrado).

Nas empresas que se dedicam às atividades imobiliárias, optar por contabilizar custos orçados das obras. Outras atividades também exigirão técnicas contábeis específicas, como as cooperativas e as instituições financeiras.

Receitas, custos e despesas, reconhecidas pelo regime de competência, como detalhado adiante. 

 

 

O REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL 

 

O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras. Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos. Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.

 

 

PARA FIXAR NA MENTE

 

A contabilidade empresarial é uma área que envolve todos os processos contábeis necessários para que uma empresa opere em pleno funcionamento, sobretudo em conformidade com o governo. Dessa forma, inclui aspectos fiscais, tributários, previdenciários, legais e trabalhistas.

 

Até a próxima semana onde estaremos abordando o tema “A CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR”.

 

Sobre o colaborador:

 

DIELSON CANTO BRELAZ é Controlador Interno Legislativo na Câmara Municipal de Parintins, é Técnico em CONTABILIDADE, Graduado em ADMINISTRAÇÃO, Pós-Graduado em ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, Pós-Graduado em CONTABILIDADE PÚBLICA e AUDITORIA, Pós-Graduado em CONTROLADORIA e FINANÇAS, Mestrado em CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO e Doutorado em CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO.

 

Você achou útil este conteúdo, sinta-se à vontade para nos contatar se tiver mais dúvidas. Para maior esclarecimento fale conosco no telefone (92) 99521-6684.

 

Fonte de apoio: https://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas

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