Alex Garcia se posiciona a favor do sistema de cotas da UEA que beneficiam estudantes do interior do AM

"As cotas são de suma importância para continuarmos formando mais cidadãos e, assim, possibilitar que eles retornem às suas cidades e reduzam o déficit de profissionais em nosso Estado" ,argumentou Alex

Alex Garcia se posiciona a favor do sistema de cotas da UEA que beneficiam estudantes do interior do AM Assessoria Parlamentar Notícia do dia 04/05/2023

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) destina 80% das vagas oferecidas para alunos que estudaram na rede pública de ensino do Estado. Isso garante a função social pela qual a Universidade foi criada, para democratizar o ensino superior no Estado e atender às necessidades específicas em virtude das características peculiares do Amazonas. 

 

 

Contudo, no dia 24 de abril, em decisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a cota de 80% das vagas oferecidas para estudantes que tenham cursado os três anos de ensino médio em escolas públicas do Amazonas. 

 

 

Sobre a temática, o presidente da Câmara de Parintins, Alex Garcia (PSD), se manifestou na Tribuna do Legislativo Parintinense e fez um apelo às autoridades do Amazonas para encontrar solução plausível para o problema. Haja vista que, segundo Alex, os ministros levaram em conta o olhar constitucional, mas deixaram de considerar as particularidades e distinções que já existem de forma histórica e geográfica na região. 

 

 

“A UEA tem uma função social muito clara, que é formar a população amazonense, incluindo indígenas e ribeirinhos. As cotas são de suma importância para continuarmos formando mais cidadãos e, assim, possibilitar que eles retornem às suas cidades e reduzam o déficit de profissionais em nosso Estado, contribuindo para o desenvolvimento local”, argumentou Alex.  

 

 

Durante o seu discurso, Alex Garcia mencionou, inclusive, que o Governador Wilson Lima (UB) atuará para restabelecer o sistema de cotas da UEA e adequar a legislação estadual à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. O objetivo é democratizar ainda mais o acesso ao ensino superior e atender às necessidades específicas da região de forma justa e equitativa. 

 

 

“O sistema de cotas da UEA é o que dá oportunidade para o caboclo do interior se tornar médico, advogado, engenheiro, etc. E com a extinção dessa cota, vai ficar muito difícil o caboclo do interior se tornar médico, ou advogado, porque ele vai competir com as pessoas de São Paulo, por exemplo, e o caboclo não tem as mesmas oportunidades que essas pessoas têm. Então, precisamos encontrar uma forma urgente para equacionar esse problema”, concluiu Alex Garcia. 

 

 

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