
Aliados do governador Wilson Lima (União) consideram mais que remotas as chances da ex-vereadora de Parintins Brena Dianná (União) de assumir a Secretaria de Estado da Cultura (SEC).
A ida da aliada do governador para pasta foi amplamente defendida por pessoas que atuaram como como eleitoral da política nas eleições de 2024. Ela foi candidata a prefeita de Parintins e perdeu para Mateus Assayag (PSD).
As vozes que opõe a Brena argumentam com exercício de lógica. Para eles, seria ilógica uma eventual nomeação dela ao cargo.
O problema é que Marcos Apolo Muniz, ex-titular da pasta, foi exonerado por participar da reunião do chamado QG do crime, pró-Brena, razão da demissão de Apolo. Ou seja: Brena foi pivô pela da crise na titularidade da SEC.
Seria praticamente impossível que Apolo deixasse o cargo por questões meramente técnicas. Para a grande maioria do setor cultural, ele foi o melhor Secretário de Cultura da história recente do Amazonas.
Praticamente 100% dos fazedores de cultura entendem que sua saída representou uma perda para o segmento, independentemente dos motivos que levaram à sua exoneração. Até mesmo opositores de Apolo na eleição lamentaram sua saída.
PF
Há outra questão, ainda mais delicada. É que Brena Dianná herdou da disputa política quase uma de de processos movidos pela campanha de seu adversário. O próprio caso relacionado ao conhecido QG ainda pode ter outros desdobramentos na Polícia Federal.
Para eles, a entrada dela no governo poderia criar problema judicial a Wilson Lima.
AmEmPauta