Rafael Cardoso (Foto: Reprodução/Globo)
Notícia do dia 21/11/2018
O ator Rafael Cardoso tomou uma atitude drástica após ser vítima de violência e ter uma arma apontada para a sua cabeça durante um assaltono Rio. Ele estava com um amigo no carro, quando foi abordado em um arrastão na Avenida Washington Luiz e acabou tomando uma decisão de mudar de vida.
Diante das situação, sua primeira atitude foi abandonar de vez todas as redes sociais e anunciar que não voltará mais: “A partir de agora, eu vou fazer só o que importa para mim. Vou dar um tempo do Instagram. Quem quiser migrar do meu Instagram para o da Mari, pode migrar. Eu não vou postar mais nada”.
Na rede social, ele ainda deu detalhes do ocorrido: “Foi um arrastão e eu fui o segundo carro. Eu saí do carro com arma na cabeça e na barriga, levei uma pistolada no peito. Alem de eles terem levado o nosso carro, na hora que a gente estava saindo, estávamos eu e o Paulo, nosso irmãozão aqui e eles começaram a atirar na gente”.
Entre as declarações, ele afirmou ainda que o assalto foi responsável por fazer querer agir diferente, tornando-se um divisor de águas em sua vida: “Isso para mim, foi um divisor de águas para mim”. A jornalista Sonia Bridi, que é sogra de Rafael Cardoso, também se manifestou sobre o assunto com a seguinte nota:
“Hoje os arrastões nas estradas de acesso ao Rio foram notícia: 7 em 24 horas. Mas quantos nos últimos dias? Na madrugada de quinta, meus netos dormiam tranquilos quando o pai deles estava com uma arma na cabeça. Rafael e Paulo, que trabalha com ele, voltavam do sítio com uma carga de produtos orgânicos. A camionete foi cercada e abalroada nas laterais por cinco carros que estavam no arrastão na rodovia Washington Luis.
Vários carros foram parados pelo bando. Rafael e Paulo não ofereceram resistência. Mas os bandidos mesmo assim se revezaram mantendo-nos com armas na cabeça, no peito, nas costas. Em determinado momento Rafael tinha 3 armas apontadas contra ele. Famílias foram postas no meio da rua, e os carros levados. Ao se afastarem os bandidos dispararam em direção às vítimas.
Ninguém se feriu por muita sorte. Esses arrastões são rotina. Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso, é para mim inexplicável. Crimes à mão armada são crimes contra a vida. Devem ser prioridade de todas as autoridades. Estamos desprotegidos. E se hoje Aurora e Timtim e também Marquinhos e Mateus – filhos do Paulo – ainda tem pai, é por força do acaso, da sorte, do poder divino, para quem tem fé. E é a isso que estamos entregues em muitas áreas do Rio: à sorte e à fé. Minha família teve sorte. Milhares de outras, não”.
Fonte: TV Foco
