Das vagas deixadas por médicos cubanos, apenas 57% foram repostas no Amazonas, segundo o Conselho de Secretários de Saúde do Estado. A situação é ainda pior em oito municípios, que ainda não tiveram adesão de nenhum profissional após a saída de Cuba do Programa Mais Médicos. A informação ´do site G1.
A saída dos médicos foi anunciada pelo governo de Cuba no dia 14 de novembro, por conta de "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil
Do total de 322 vagas do Mais Médicos no estado, 139 ainda estão em aberto, principalmente em municípios do interior do Amazonas. Nas localidades, a distância da capital e o difícil acesso pesam na escolha do médico.
Atalaia do Norte, na fronteira com o Peru, bem como Fonte Boa, Japurá, Juruá, Jutaí e Tapauá, não tiveram adesão de profissionais até esta terça-feira (27).
Para os departamentos de saúde indígena do Médio Purus e Médio Solimões - chamados de Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) - também não houve inscritos.
Ao todo, os distritos e as cidades respondem por 42 vagas, que ainda não foram ocupadas.