Goleiro Bruno pode ser transferido para presídio em Belo Horizonte

Jogador está preso em Varginha desde abril de 2017 e foi condenado após usar celular durante trabalho externo; defesa vai recorrer da decisão.

 Goleiro Bruno pode ser transferido para presídio em Belo Horizonte Foto: Reprodução/EPTV/Claudemir Camilo Notícia do dia 13/02/2019

Bruno Fernandes das Dores de Souza pode ser transferido de volta para a região de Belo Horizonte (MG). O goleiro está preso em Varginha (MG) desde abril de 2017, quando havia acertado com o Boa Esporte, time local, e se mudado para a cidade com a esposa, mas foi considerado culpado em uma audiência de justificação e teve uma falta grave atribuída, nesta segunda-feira (11).

Na decisão, ele perdeu também o direito à progressão ao regime semiaberto até 2023.

 

Bruno foi condenado em um processo que analisou a denúncia de que ele havia tido um encontro com mulheres e bebidas alcoólicas em um bar da cidade. Apesar do goleiro ter sido absolvido no Processo Administrativo Disciplinar (PAD) interno do presído, o juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha, optou pela reapreciação, em pedido realizado pelo Ministério Público. 

 

A denúncia foi feita em uma reportagem que mostrou Bruno na companhia de duas mulheres durante o horário de trabalho externo na Apac. Na mesa em que eles estavam, havia uma lata de cerveja, mas o vídeo não mostra o goleiro ingerindo bebida em nenhum momento. A reportagem também exibiu um diálogo por meio de mensagens em um aplicativo de celular entre o goleiro e as duas mulheres.

 

No entanto, após o vídeo ser divulgado, a Apac de Varginha, onde Bruno realizava trabalho externo, negou que o local fosse um bar e afirmou que o espaço é usado normalmente pelos detentos, com conhecimento da associação.

 

O Processo Administrativo Disciplinar então foi realizado, com depoimentos de funcionários e demais envolvidos na denúncia, e Bruno foi absolvido. No entanto, desde então, a decisão era somente administrativa, cabendo à Justiça "a decisão no âmbito processual jurídico", como afirmou a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) na ocasião.

 

G1

 

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