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Notícia do dia 21/10/2024
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) solicitou uma investigação sobre as circunstâncias da morte de uma bebê de oito meses que, durante seu velório, apresentou sinais vitais ao se mexer no caixão. O caso, ocorrido no último sábado (19) em Correia Pinto (SC), levantou questionamentos sobre a possibilidade de negligência médica ou familiar.
A criança havia sido declarada morta pelo hospital local e liberada para o velório. Durante a cerimônia, os familiares notaram que a temperatura corporal da bebê permanecia estável e observaram movimentos sutis de seus braços e mãos. Diante disso, um farmacêutico, o Conselho Tutelar e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Os bombeiros utilizaram um oxímetro infantil e estetoscópio, constatando fracos batimentos cardíacos e saturação de oxigênio, além de pupilas dilatadas e arroxeamento corporal.
A bebê foi levada de volta ao hospital, onde um eletrocardiograma foi realizado, confirmando novamente a ausência de batimentos cardíacos e declarando o óbito. O corpo foi recolhido para autópsia, que determinará a causa exata da morte.
O promotor de Justiça Marcus Vinicius dos Santos ressaltou que é cedo para tirar conclusões definitivas, aguardando os laudos cadavérico e anatomopatológico, que devem ser concluídos em até 30 dias. “Buscamos respostas para a família, a população e o hospital", afirmou.
O pai da criança informou que ela havia sido atendida no hospital dois dias antes com suspeita de virose e liberada após o atendimento. No sábado, a bebê voltou a passar mal e o óbito foi confirmado por volta das 3h da manhã. A investigação busca esclarecer se houve falha no atendimento ou nos procedimentos adotados.
