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Fred Góes afirma que disputa judicial sobre terreno da Cibrazen e Universidade do Folclore não encerrou

Presidente do Garantido afirmou que o funcionamento da escolinha está confirmado

Fred Góes afirma que disputa judicial sobre terreno da Cibrazen e Universidade do Folclore não encerrou Redes Sociais Notícia do dia 27/09/2025

 

 

Em entrevista ao programa Fatos e Boatos, do radialista Gil Gonçalves, na manhã desta sexta-feira (26), na Rádio Clube de Parintins, o presidente do Boi Garantido, Fred Góes, acompanhado do vice-presidente Marialvo Brandão, afirmou que o processo judicial envolvendo o leilão da área da antiga Cibrazen e Universidade do Folclore Paulinho Faria ainda não chegou ao fim. Ele também garantiu que, independentemente da decisão final da Justiça, o boi-bumbá não ficará sem a sua escolinha de arte.

 

Fred explicou que a diretoria do Garantido ingressou judicialmente antes mesmo da realização do leilão, contestando a avaliação do imóvel de 20 mil metros quadrados com galpões e estruturas construídas. Segundo ele, a área foi subavaliada durante a pandemia, passando de uma estimativa de R$ 7 milhões para apenas R$ 3 milhões no pregão judicial.

 

“Bem antes do leilão, a associação entrou através do jurídico para que não houvesse o leilão com base de que a avaliação estava abaixo da realidade. (...) Foi dado uma liminar, suspendeu o leilão, depois a empresa recorreu, ganhou, e nós recorremos de novo. Então existe um recurso em andamento e eles têm o direito de tomar posse, mas a questão ainda está em justiça”, destacou.

 

O presidente reconheceu a gravidade da situação. “Perder a Cibrazen é a coisa mais séria que o boi já pode ter passado. Mas essa responsabilidade não pode recair apenas sobre nós. Essa dívida vem de sete diretorias, 21 anos de gestão, e não foi resolvida. Não vamos ser culpados sozinhos".

 

ESCOLINHA GARANTIDA

 

Apesar da disputa judicial, Fred assegurou que o Garantido já está tomando providências para garantir a continuidade da escolinha, que voltou a funcionar após dez anos paralisada.

 

“O Garantido não ficará sem escola. Nós já temos recurso para o funcionamento e estamos tomando providências para que as crianças tenham suas aulas normalmente. Se não for na Cibrazen, será em outro espaço, que já está incluído no nosso planejamento orçamentário”, afirmou.

 

O dirigente lembrou ainda da preocupação social que envolve o projeto. “Nós não estamos de olho fechado para a questão social. As crianças terão os três meses de aula dentro do prazo previsto. Estamos preparados para o pior, mas o pior não vai nos abater”, disse.

 

 “Queremos que a Cibrazen volte, está na justiça, mas já trabalhamos alternativas para que esse sonho de formação cultural continue vivo”, concluiu.

 

Márcio Costa/ AmEmPauta