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Notícia do dia 05/09/2020
Em Parintins-Am aproximadamente 1.500 famílias tiveram o auxílio emergencial e bolsa família suspensos pelo Governo federal. Na próxima semana, a Secretaria de Assistência Social do município irá receber os beneficiários para apresentação de documentação para possível restabelecimento do repasse de recurso.
Segundo comunicado do governo federal direcionado a Secretaria de Assistência social, foram cancelados os benefícios de pessoas identificadas pela CGU, conforme tipificação a seguir:
1) pessoas com rendimento acima do limite, de acordo com o IRPF;
2) servidores públicos municipais, estaduais e federais, incluindo, também, funcionários de empresas estatais;
3) pessoas que estejam recebendo o BEM (Benefício Emergencial, do Ministério da Economia);
4) pessoas identificadas nas bases oficiais de óbitos ;
5) pessoas em cargo eletivo.
Foram bloqueados os benefícios identificados no achados, de acordo com a seguinte tipificação:
1) indício de homem recebendo cota dupla;
2)indício de renda acima do limite;
3) indício de família recebendo mais de 2AE;
4) indício de CPF repetido;
5) indício de vínculo empregatício;
6) indício de recebimento de benefícios previdenciários ou assistenciais.
De acordo com a secretária de Assistência social Zeila Cardoso, o envio da lista de cancelamento e bloqueio foi enviado a prefeitura de Parintins pela Controladoria-geral da União.
O que Fazer
Os que tiveram o benefício cancelado ou suspenso, residentes na zona urbana, devem procurar os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) a partir da próxima terça-feira localizados nos bairros de Santa Rita, Bom Samaritano, no Paulo Corrêa e na Estação da Cidadania do Bairro da União. Os moradores da zona rural serão atendidos na central do Bolsa Família próximo ao curral do Boi Caprichoso. Zeila reiterou que é importante levar consigo todos os documentos pessoais e comprovante de residência.
"O desbloqueio do auxílio emergencial é feito pelo Ministério da Cidadania. Nós da prefeitura só vamos atualizar as informações inconsistentes", concluiu.
Márcio Costa/AmEmPauta
