Márcio Canuto deixa Globo após 21 anos

Márcio Canuto deixa Globo após 21 anos Márcio Canuto interage com crianças durante a Copa do Mundo para o "SPTV 1ª Edição", telejornal local da Globo Imagem: Reprodução/TV Globo Notícia do dia 13/07/2019

Márcio Canuto está deixando a TV Globo, após 21 anos de casa. Resolveu se aposentar.

Dono de um estilo irreverente, em 1998, Canuto trocou Alagoas por São Paulo e se tornou uma das figuras mais populares e queridas do departamento de jornalismo.

 

Iniciou sua carreira no extinto Diário de Alagoas, em 1963, aos 17 anos: "fiquei 30 anos sem folga, porque além do jornalismo no meio da semana, eu também fazia futebol aos domingos".

 

Admite que até existiu a possibilidade de renovar seu contrato mais uma vez, "iniciei a negociação, porém, aos 73 anos, quero descansar um pouco e curtir a minha família. Me divertir. A TV Globo está sendo sensacional comigo".

 

E o seu desejo, por enquanto, é continuar em São Paulo, "uma cidade que eu amo. Quero continuar frequentando teatros, shows, cinemas e participando da sua vida agitada: Quando não aguentar mais, aí sim, vou para minha Maceió".

 

Os amigos de Canuto estão preparando uma festa de despedida em São Paulo na próxima segunda-feira.

 

Vale lembrar que para estreitar os laços com a população, o informativo "SPTV - 1ª Edição" criou o quadro "SPTV Comunidade", em 14 de fevereiro de 2005, tendo à frente o "fiscal do povo", "título" concedido a Márcio Canuto. Como objetivo, que o morador pudesse cobrar das autoridades a solução dos problemas do seu bairro.

 

Em 2011, o jornalista percorreu oito mil quilômetros de van, o equivalente a uma viagem de São Paulo a Washington, capital dos Estados Unidos, para denunciar problemas e cobrar soluções do poder público. Foram visitadas mais de 40 regiões, onde Canuto mostrou as reivindicações, a mobilização dos moradores e também cobrou das autoridades as respostas para os problemas.

 

Em sua trajetória, o público pode constatar, Canuto sempre conseguiu se sobressair com uma maneira diferente de encarar a profissão. Para ele, a irreverência era um diferencial na carreira, uma extensão da sua vida pessoal e estilo profissional.

 

Fonte: UOL

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